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terça-feira, 1 de maio de 2012

E o que se fez

Com relação a convivência com a seca, considero que algumas ações tem sido feitas para isso, mas ainda insuficientes para tal.

A maior ação que o Estado deve promover com as famílias que habitam e dependem da produção do meio rural é conscientizá-las da necessidade da convivência e consequentemente montar o seu sistema produtivo pensando nessa possibilidade, ou seja, diversificar e adequar suas atividades para facilitar esta convivência.

Diversificar a produção significa ter várias atividades para que o efeito da seca seja menor, exemplo:
- Criar mais de uma espécie animal e de preferência pequenos animais;
- Não fazer investimentos em uma única cultura de sequeiro e em grandes áreas;
- Implantar espécies de ciclo longo com maior adaptação a seca como cajarana, seriguela, caju e outros;
- Implantar culturas irrigadas que combinem menor demanda dágua e maior rendimento por área;
- Entre outras ações.

Não é inteligente insistir num sistema de produção que nosso ambiente não permite sucesso.

Não podemos esquecer e negar que investimentos como Assitência Técnica gratuita, Financiamentos do Pronaf, Garantia safra, Aquisição de alimentos, Programas de Cisternas, Programas da Previdência para o meio rural, entre outros, são também ações de convivência com a seca.

A questão é que em alguns casos ou muitos casos, depende da avaliação de cada um, esses investimentos não fazem o efeito desejado.

O fato é que no período de seca as comunidades tem tido dificuldades inclusive com a água para o consumo. E aí com a existência da velha tecnoclogia do poço tubular e da adutora é inconcebível que essa infra estrutura não esteja difundida em todo o meio rural, mesmo sabendo que algumas comunidades tem dificuldade de administrar essa estrutura.

Infelizmente o carro Pipa continua presente, e fora a boa vontade do governo de atender a sede da população, isso é vergonhoso.

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