O desfecho das filiações

Passado o prazo de filiação para aqueles que querem canidatar-se nas eleições de 2012 algumas constatações podem ser feitas em relação a Upanema e assim faço:

1. A possibilidade de uma 3ª candidatura com o nome de Manezinho (confrontando com as duas teoricamente já postas: Luiz Jairo e Maristela) não existe, pois o mesmo permaneceu no PMDB.

2. É claro que sempre vai se falar, até o prazo de registro de candidaturas, da possibilidade de Maristela abrir caminho para Manezinho e atrair aliados das últimas campanhas vitoriosas do PMDB, embora a consistência disso seja mínima.

3. Jorge e Céliton sem filiação partidária em condições de disputar a eleição de 2012, cumpriram o que anunciaram bem cedo, que não disputariam diretamente a próxima eleição.

4. O grupo liderado por Luiz Jairo tem uma conjutura muito favorável  a seu favor, mas é preciso articular os potenciais aliados e botar o pé na estrada para mostrar a população o seu projeto para Upanema.

5. Em hipótese alguma a pré candidatura a reeleição de Maristela pode ser considerada frágil. O formato da política não permite ignorar quem está no poder e quem tem tradição eleitoral, sem entrar no mérito do seu governo.

6. As chances de se ter novamente uma eleição polarizada em Upanema são enormes, porém, as aglutinações de menor densidade eleitoral são fundamentais para fomentar o debater e elevar o nível da campanha.

7. Os desencontros no PMDB que resultou na desfiliação de nomes prestigiados é o maior destaque no cenário político local.

8. A entrada de Valério no PMDB foi uma consequência de fatos anteriores e não uma escolha das lideranças do Partido. Fato de efeito gravitacional do modelo político brasileiro.